terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Unidade para mudar o Brasil

O PSDB escolheu sua nova direção partidária no último fim de semana e, mais que isso, estabeleceu diretrizes básicas com que pretende se apresentar ao eleitorado, vencer as eleições de outubro de 2018 e retomar o poder em âmbito federal. O mais importante é a convicção de que, para mudar de fato o Brasil, é preciso fazer diferente daquilo a que o país esteve submetido nos últimos anos.

Novo presidente do partido, Geraldo Alckmin demonstrou clareza de propósitos e disposição para o embate. Há uma agenda destinada a modificar regras e políticas públicas que eternizaram privilégios, para que não tenhamos mais “brasileiros de duas classes”, como o governador afirmou em seu discurso de posse.

Há uma lista de iniciativas destinadas a reconectar a economia nacional ao resto do mundo, para que volte a gerar riqueza, renda e empregos, para que o orçamento público caiba no PIB, para que o governo possa cuidar de fato da educação, da saúde e reconquistar a paz que criminalidade roubou dos cidadãos de bem. É o que o PSDB se pretende fazer.

O Brasil que se quer construir inicia-se de imediato, a começar pela inescapável reforma da Previdência, que o governador defendeu enfaticamente logo após ser referendado pelo voto de 470 convencionais tucanos. O próximo passo é fechar questão em torno da proposta que está pronta para ir a plenário na Câmara e vencer as resistências ainda renitentes dentro da própria bancada tucana.

Mas a nova direção partidária acertou mesmo foi ao definir com precisão o adversário a ser batido para que o Brasil não caia no abismo do “populismo salvacionista”, como definiu o senador José Serra: Lula, o PT e sua agenda reacionária, de oposição às transformações que visam retirar o país do precipício em que as gestões petistas o colocaram.

O novo presidente do PSDB e pré-candidato a presidente da República pelo partido definiu bem: Lula tem que ser batido nas urnas. Por uma questão simples: o mal precisa ser cortado pela raiz, para que não se alimentem mais ilusões entre os brasileiros de que o populismo e a demagogia serão capazes de nos salvar. Só conseguirão é nos afundar de vez, se nova chance tiverem.

Querer Lula na disputa não significa dizê-lo inocente. Não, o ex-presidente petista terá de acertar suas contas com a Justiça, concomitante ao acerto de contas que o eleitorado brasileiro fará com ele. Pagará nas urnas e nos tribunais pelos crimes que cometeu, pela década de crescimento perdida, pelo esquema monstruoso de corrupção que gestou e disseminou.

A nova direção tucana foi constituída com base na unidade, construída apontando para o que interessa: recuperar o Brasil e livrá-lo definitivamente das ameaças de retrocessos, que repousam nos extremos ideológicos. O PSDB tem credenciais para tanto. Será hora de reformular o Estado, tirar o peso de sua ineficiência das costas de trabalhadores e empreendedores e promover a felicidade que os brasileiros merecem.

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