O que enfeixa a
visão que o PSDB levará à consideração dos brasileiros é a defesa e a
recuperação de valores que vêm sendo cotidianamente aviltados no país nos
últimos tempos. O documento pretende, neste sentido, ser um grito de basta a
tanta degradação, tanto equívoco, tanto desmando. Os brasileiros merecem um Brasil
melhor – e bem diferente do que hoje temos.
O texto a ser
divulgado hoje em Brasília não é um programa de governo, até porque não é hora,
ainda, para que planos desta natureza venham à luz. O que ele busca é definir
os contornos da visão tucana sobre os assuntos que considera centrais para o
futuro do país. Há um rumo novo a tomar e este rumo precisa de balizas claras,
que lá estão.
As reflexões que
serão agora postas em discussão com a sociedade brasileira não são obra de um
único líder ou de grupos fechados. Nasceram de centenas de manifestações colhidas
nos últimos meses em todos os cantos do país. Foram moldadas com a participação
ativa também de dezenas de especialistas de todas as áreas. São, pois, plurais.
Mas que não haja
dúvidas: a proposta que o PSDB apresenta hoje à nação brasileira é claramente antagônica
ao projeto de poder hoje encastelado no país. Trata-se de apresentar uma
alternativa aos brasileiros, uma forma de fazer diferente para termos um Brasil
melhor, mais justo, mais ético e mais competitivo.
Neste sentido, três
valores são adotados como centrais para definir a visão de mundo tucana: confiança,
cidadania e prosperidade. É abraçado a eles e aos sonhos de cada um dos
brasileiros que o PSDB pretende avançar e ampliar a caminhada de diálogos e
debates junto à nossa sociedade. Pretende, sobretudo, mudar o Brasil.
Por que confiança? Para
reconquistar a esperança dos brasileiros num futuro melhor, mais digno, mais
honesto. Neste sentido, o PSDB reforça compromissos com valores caros ao nosso
povo, mas que se tornaram matéria rara nos círculos de poder: defesa da democracia
e das liberdades, combate intransigente à corrupção e restauração da ética. Bem
como professa seu comprometimento com a reconstrução da confiança dos
empreendedores no ambiente econômico, hoje minada pela irresponsabilidade dos
nossos governantes.
Por que cidadania?
Porque entendemos que hoje o poder público não oferece aos cidadãos serviços públicos
com a qualidade e a dignidade que eles merecem. Porque os brasileiros pagamos
muito e recebemos do Estado muito pouco de volta, principalmente em termos de
saúde, segurança, transporte e educação. Porque o aparato estatal agigantou-se
e transformou-se em um fim em si mesmo, voltado aos interesses de uma máquina
partidária.
Para que prosperidade? Para que as oportunidades de progresso e
ascensão surjam para todos os brasileiros. Para que o país recupere a
competitividade perdida e volte a gerar mais e melhores empregos e riqueza para
seus cidadãos. Para que não continuemos ficando para trás na marcha do mundo,
deixando de oferecer à nossa gente o bem-estar que uma nação com o potencial de
que goza o Brasil tem condições de prover.
O documento que o
PSDB trará a público hoje pretende, em síntese, ser o primeiro passo de uma caminhada
cujo objetivo é mudar de novo o Brasil. De uma arrancada para construir um Brasil
diferente do que aí está. Um movimento para recuperar a fé e a confiança dos
brasileiros de que este país merece e deve voltar a ser uma nação soberana e irmanada
em valores e não subalterna e engolfada num vale-tudo que ninguém suporta mais.
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